terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Que transforma? (II)


O que transforma

um simples roçar de dedos

num momento arrebatador?

3 comentários:

Marcinha disse...

Eu tenho fases douradas na minha vida, ou seja, na infância quando brincava de empinar pipa feita por mim mesma; quando entrava dentro de um pneu e era conduzida por outra criança; quando subia na jaqueira; quando tomava banho num
tanque feito na terra onde tinha uma nascente. Na juventude quando apresentava peças de teatro na escola; quando os rapazes brigavam nos bailinhos porque tiravam a namoradinha do outro pra dançar e convidar pra tomar Cuba Libre; quando namorava escondido porque se os pais descobrissem tinha que ficar no portão de casa e aí era sinal de coisa séria e eu era muito namoradeira; quando meu pai preparava as frutas natalinas para passarmos a ceia; quando meu pai passava manteiga Aviação nos pedacinhos de pão na hora das refeições. Na fase adulta quando brincava com minha filha de pega-pega, amarelinha, e muitas vezes ia
nos balanços do parquinho e aproveitava para matar a vontade de balançar também. Como vocês podem notar o espaço é pequeno para enumerar o que eu considero anos dourados.
Um grande beijo nos seus corações e até breve.
Marcia Valério

Marcinha disse...

Esqueci de mencionar anteriormente que na fase de adolescente me apaixonei por um trapezista e queria viver no circo, pois achava aquela vida um grande palco dourado.

Anônimo disse...

A receita mais importante que conheço para desacelerar o envelhecimento do corpo é mesmo o bom humor. Quem consegue rir está vencendo grande parte de todas as suas mazelas. O ser humano precisa estar bem consigo mesmo, com sua imagem e com o universo que o cerca.