Não, não queridos e amados "ouvintes-internautas".
Não se desesperem!
Em breve!
"Rádio Ilusão", em sua nova sede,
no Vale do Anhangabaú!
Muito em breve, mesmo!
Aguardem só mais um pouquinho!Não se desesperem!
Em breve!
"Rádio Ilusão", em sua nova sede,
no Vale do Anhangabaú!
Muito em breve, mesmo!
Equipe Social.
3 comentários:
Chegando de algum lugar, partindo para algum lugar. Pode haver mais aventura do que essa? Sejam bem vindos. Que 2010 traga portos e recordaÇÕES dentro do coração de cada um que sentir... Bjs
Eu sou um camponês originário de Gênova, onde trabalhava a terra, mas não desfrutava do trabalho. Plantava e colhia a uva, mas não bebia o vinho. A família toda, desde tempos de que não tenho lembrança e nem registro, era do campo. Ouvia contar que avós e bisavós desde sempre trabalhavam a terra, mas não tinham nenhum pedaço de chão que podiam dizer que era seu. Eu vivia revoltado contra isso até que me deram, lá na minha bela Itália, a notícia de que num certo país da América estavam dando terras para quem quisesse trabalhar. Com muito custo reuni a família e meti as caras para este imenso Brasil, madona três meses de viagem, e hoje posso dizer que filhos e netos têm sua própria terra para trabalhar. Mas, no começo foi duro. Não era escravo, mas era como se fosse! Um dia peguei mulher e filhos, larguei a colônia, e vim para a cidade tentar a vida como verdureiro, e me dei bem. Qualquer dinheirinho que conseguia eu voltava para a colônia e comprava um pedacinho de terra. Me chamavam de maluco por ter comprado terras que ficavam no fim do mundo, como diziam. Ficava três meses lá em Botucatu e vinha para São Paulo de trem, uma viagem que eu gostava muito de fazer. Agora já estou muito vecchio e quem toma conta das terras são os filhos e netos. Eu fico três meses aqui na cidade e depois vou pra Botucatu de carro, quando me levam, porque trem não tem mais. E assim, agora, vou vivendo como Deus quer!
Seguindo a tendência do anonimato eu sou um avô, já molto vecchio, em Porto Ilusão!
No último final de semana,minha tia,a caçula de 12 irmãos,comemorou seu aniversário de 70 anos.Surpresa,pois italiano adora um molho a mais. Foi uma festa deliciosa,reunindo amigos e toda a família,esta no pequeno número de 115 pessoas. Ao som da tarantela,auge da festa,os mais velhos nivelaram na idade com os mais jovens.Algumas ausências preciosas,saudades armazenadas,traços antigos de fisionomias em jovens à flor da idade,igualdade de personalidade e comportamento nas crianças que estão despontando para a vida. Senti-me no Porto Ilusão. Senti,mais do que nunca,a alegria e o prazer de fazer parte de ambas as famílias.Hoje,e sempre. Rosa Maria
Postar um comentário