segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

HISTÓRIA DE TEREZA


O que posso dizer é que o TEATRO
é o meu grande amor!
São vários os motivos:
Ajudou a estabilizar o câncer!
Fazer uma personagem nos proporciona entrar num mundo novo, desconhecido.
É muito gratificante.
Você não sente a solidão, pois o trabalho de equipe,
para um objetivo único é a grande meta.
Olhar nos olhos do companheiro. Perceber que ele está na mesma sintonia, é algo indescritível!
Poder usar a sua criatividade, faz você esquecer todos problemas!

E para terminar fico com a frase do Laurence Olivier:
"O importante não é o número de vezes que você ensaia um papel,
e sim o período de tempo que ele fica em seu coração".
Tereza Pitter.

5 comentários:

Tereza disse...

O teatro sempre esteve presente na minha vida.
Desde os 17 anos, quando cursava a Escola Normal e a profª de português nos incentivava e falava sobre teatro.
Sempre fui boa aluna, mas muito quieta.
Com a montagem de uma peça na escola, não lembro o nome, (só lembro que a minha personagem era chamada de “Rosa Chá”. Até os serventes me chamavam de Rosa Chá.
Fiquei sabendo de um curso no Teatro de Arena. Fizemos o teste e passamos só nós três, eu o Ronaldo e o Carlos, que já morreu.
Depois fomos escolhidos para a montagem profissional de uma peça infantil
"O CONTO DO CHIRIPITIFLAUTICO",
(dirigido pela esposa do Augusto Boal, Cecilia Thumin).
Ficamos um ano em cartaz! Foi a minha primeira experiência no Teatro Profissional!
Depois entrei na EAD , não terminei o curso. Nessa época eu já era professora e fui fazer Pedagogia.
A vida deu muitas voltas e fui parar no Litoral Norte, São Sebastião 1977.
Em 1988, quando meu filho tinha 8 anos, fiquei conhecendo um ótimo grupo de teatro amador.
Em São Sebastião, dirigido pela profissional Tereza Aguiar.
Entrei no grupo e fizemos várias peças, tudo patrocinado pela prefeitura.
1998 - nossa diretora começou a fazer filmes, também participei de alguns.
Aliás está passando um filme dela "A TOPOGRAFIA DE UM DESNUDO ".
2004 - voltei para São Paulo e entrei em alguns grupos de teatro: Centro Cultural, Teatro dos Arcos, e na Medicina da USP.
2005 - veio o câncer e fui operada, fiz quimioterapia, radioterapia e abandonei tudo para me dedicar ao tratamento.
Em 2006, quando tinha acabado de fazer a última sessão de quimioterapia, recebi um PRESENTE DE DEUS: o convite para fazer um teste para participar da peça “A FAMÍLIA MUDA-SE”.
Fiquei nesse grupo até abril de 2008 , quando a peça encerrou suas apresentações.
Retomei as atividades com figuração, pequenas propagandas, etc.
Em 2009 voltei para o Teatro dos Arcos e fiquei muito feliz de fazer Rádio Ilusão.
Tereza Pitter.

Anônimo disse...

Um grande prazer foi a sua volta para o teatro dos Arcos. Parabéns pela força, pelo talento e pelo entusisamo pela vida. Isso sim vale a pena. O resto é resto. obrigado por continuar tentando entender as delícias do saber interpretar. Bjs mil Julião

Lila Heleno disse...

Sou casada, tenho três filhos e sete netos, que são a razão da minha vida.
Em um determinado momento da vida, a gente sente necessidade de fazer algo a mais, algo que nos faça bem, para continuarmos. Resolvi fazer alguns cursos, começando pelo artesanato, onde aprendi a pintar porcelana, bordar tapetes arraiolos, fazer lingerie, moletom, chinelos e sapatilhas.
Depois parti para a cozinha. Fiz cursos de doces, bolos e massas caseiras (minhas especialidades).
Nada fluiu bem...
Larguei tudo! Fui então correr atrás de um sonho que a muito, estava guardado nu fundo do meu coração, o teatro.
Fiz curso de Artes Cênicas no Centro Cultural, fiz outro particular amador, o qual não pude concluir. Comecei a procurar outro, mais acessível, foi quando encontrei o Teatro dos Arcos, onde estou até hoje.
Adoro teatro! Fico sempre esperando a volta aos palcos. Lá, tudo pode ser, é uma vida de sonhos, maravilhoso!
Faço também alguns comercias, fui mamãe Noel na festa de natal do Banco do Brasil, indo de helicóptero onde muitas crianças aguardavam a chegada do papai e da mamãe Noel. Foi tão emocionante ver os olhinhos daquelas crianças a receber os presentes que me foram enviados para dar...
No final do ano de 2004, finalizei uma peça onde eu falava um lindo poema de uma grande escritora, Lya Luft. Ainda o tinha muito vivo em minha memória quando fui chamada por uma agência de publicidade, para falar algo sobre o teatro: falei dessa peça.
O diretor gostou muito do meu desempenho e quando inaugurou, em 2005, o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, minha foto foi posta em um telão, no 3º andar do museu.
Foi um trabalho maravilhoso para mim. Imaginem a minha alegria!

Quero continuar fazendo teatro, pois

Estar no palco é estar é estar vivo!

Anônimo disse...

Sua história é muito linda vovó Lila.Você é demais. Adoramos seu depoimento.Sua vida é realmente um espetáculo, dentro e fora do palco.A atuação deste grupo do qual você participa é maravilhosa.Todos representam seus papéis perfeitamente.Nota-se uma grande harmonia entre o diretor e os artistas.O teatro é uma forma de expressão e uma atividade estimulante para a vida de todos.Parabéns por todas as apresentações deste talentoso grupo.Continuem surpreendendo os espectadores. Suas netas Dani, Carol e Mari.

Anônimo disse...

Tereza Pitter...vc realmente merce
grandes realisações!
Voce é muito forte ,só agora conheci o outro lado da sua vida.
E com certeza vai inspirar outras a, não se deixar levar pelas dificuldades dessa luta que vc travou e se saiu vitoriosa.
Sei que o teatro foi seu aliado e fico contente em fazer parte desse amigo,que sabemos de ante mão é difícil de manter.
Elsa